Consciência antes de tudo
A inovação representada pelos Conselhos Tutelares como órgãos autônomos, permanentes e não jurisdicionais, não foi ainda sentida no Brasil com mais repercussão, pelas dificuldades que se interpõem à concretização de suas atribuições, quer seja, pelas incompreensões de suas funções, pela ameaça que pode representar o poder que lhes foi atribuído, ou pela dificuldade de romper com o instituído. Com a autonomia que lhes foi garantida, os Conselhos Tutelares poderiam inovar deslocando-se de suas sedes fixas e, como órgãos itinerantes, mediante articulação com a sociedade, promover revoluções moleculares aqui e acolá em favor da garantia de direitos. Como órgãos permanentes, o importante é assegurar a continuidade de seus avanços, sem recuos a cada renovação de seus membros, o que pode ser obtido com legitimidade e capacitação permanente. A caracterização de órgão não jurisdicional lhes garante uma pontencialidade na mobilização de políticas sociais, sem a desnecessária judicialização das praticas interventivas que afligem a infância.. Estes três predicados dos Conselhos Tutelares, se efetivamente cumpridos, dariam mais vitalidade a estes órgãos que atuam como molas mestras da política de proteção à criança e ao adolescente no Brasil.
É fundamental nos conscientizarmos que a corrida eleitoral deu-se início com esse pleito para o importante cargo de conselheiro tutelar, mas é preciso observar os candidatos que tem os pré requesitos para esse cargo.
Olho aberto e muito cuidado para não serem eleitos apenas caçadores de cargos e fundos financeiros, pois nossas crianças são o bem mais importante de nossas vidas e o único mecanismo de mudança para os nossos futuros.
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