domingo, 26 de fevereiro de 2012

Você já pensou se tem opinião própria


Já abordei este tema em outra oportunidade aqui no PC e refletindo sobre o que escrevi, percebi que é possível discorrer sobre isso por outras perspectivas.
As pessoas esclarecidas costumam afirmar que “filtram” as informações recebidas.
Honestamente creio que isto seja uma verdade absoluta, por vários motivos:
a)   Somos pessoas que agimos ou reagimos baseados em nossas emoções;
b)   Nossas emoções são positivas ou negativas, considerando a forma como fomos educados;
c)   Isto não significa necessariamente que ao longo da vida, não podemos mudar de opinião;
d)   Obviamente para isso é necessário conhecer profundamente um determinado assunto, para então, afirmarmos que temos condições de filtrá-los.
Fora deste contexto, independente de quanta cultura tivermos, afirmar que entendemos de tudo, não passe apenas de um “chute”.
Aliás, se realmente reconhecermos esta possibilidade para nós mesmos, saímos no lucro, afinal, em várias circunstâncias, acabamos cedendo a aquele sentimento... a vaidade.
Em que pese que em nossos dias, estamos sendo bombardeados por uma imensa quantidade de informações, muitas das quais, fora do aspecto cultural, muitas na verdade, só servem para nos confundir.
Além da vaidade, todos nós temos em nosso íntimo o desejo de fazer parte de algo e podemos constatar tal veracidade, quando nos sentimos gratificados em ser ouvidos ou darmos alguma opinião.
Ocorre que a diferença está exatamente em conhecer o assunto indagado, portanto, não o dominando, estaremos demonstrando nada menos que uma hipocrisia.
Ao concordamos com isso, estaremos admitindo viver numa sociedade hipócrita e individualista, que se deixa manipular entre outras coisas pela propaganda.
Um exemplo:
“Estamos agora assistindo todos os dias na TV, propaganda sobre o próximo Natal”.
Esta como outras datas,  são massiçamente colocadas mensagens, nos induzindo á consumir alguma coisa.
Concordando que a propagando é a alma do negócio, aos poucos, ela vai criando em nós o desejo de agradar alguém, mesmo que este sejamos nós mesmos.
Mais qual é o verdadeiro significa cristão do Natal?
Longe do aspecto religioso, deveria ser um momento de paz entre a humanidade, então a pergunta que não quer calar é:
“Um presente dado ou recebido realmente nos remete á tal espírito”?
Certamente que não, exceto, não raras vezes, um sentimento de culpa, porque na verdade, até imaginamos que se não embarcarmos em tal onde, podemos ser considerados verdadeiros “mão de vaca”.
Agora responda com sinceridade:
“Estes gestos são ou não verdadeiras hipocrisias, diante é claro do contexto acima”?
Sem mais delongas, encerro por aqui, afinal “quem disse que sou especialista no comportamento humano”, na verdade, estou tentando tenho lido muito á respeito do assunto, mais quem sabe possa estar sendo mesmo um hipócrita vaidoso?

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